Onde fui parar?
Sonhei que meu pai me levava para uma consulta médica, mas os casos eram resolvidos de um jeito estranho: cada paciente precisava acender uma vela do lado de fora.
Quando chegou minha vez, tirei um cartão do bolso — nele estava indicado qual vela eu deveria acender. Peguei a vela roxa e, assim que a chama surgiu, ela ficou completamente azul.
No mesmo instante, o ambiente começou a mudar. O mundo inteiro adquiriu um clima bizarro, e, de repente, meu pai simplesmente desapareceu. Agora, só restavam eu e a médica naquele lugar estranho.
Ela me olhou e disse: "Deita aqui."
Assim que me deitei, uma sensação horrível tomou conta de mim. Meu corpo rejeitava aquilo, um medo profundo me dominava. Era como se eu estivesse sendo preparado para algo muito pior. Um aperto no peito, agonia, uma sensação sufocante de que algo terrível estava por vir.
Ao meu redor, vi várias criaturas se movendo. Em um canto, uma máscara aparecia e sumia, mudando de lugar constantemente. Seu formato era assustador: dois rostos de demônio sobrepostos.
A médica foi me mostrando essas entidades uma por uma, até que ouvi o som de algo se aproximando. O mais estranho era que, conforme essa criatura andava em minha direção, minha visão oscilava entre o sonho e a realidade.
Em breve conto o sonho que apareceu as crianças de olhos amarelo